quarta-feira, 25 de março de 2009

Será que o Relógio é nosso Inimigo?

Quantas vezes fico surpresa ao reflectir sobre coisas normais, outro dia me veio a mente a palavra "Inimigo", ao reflectir percebi que um deles é o relógio.
Hoje vivemos em função dele, preocupando-nos com as exigências atuais e as tarefas centrais que precisam ser desempenhadas em hora marcada.

Todos vivemos hoje os processos tecnológicos e sobrevivemos a cada conflito numa luta entre a moral e o declínio, tudo isso perturbam nossa existência de inúmeras maneiras; 98% da população mundial desejam crescer materialmente e os estímulos são cada dia mais crescentes também.
Portanto, nesse estado de impaciência seguimos em frente sem atribuir, é claro, os prejuízos que provocamos á nós mesmos.
Quantas pessoas vivem angustiadas por não conseguir ter o suficiente para alimentar seus queridos.
__De quem será a culpa?
__Do relógio?
__Do próprio ser humano?
__Do sistema?
Quando estou mentalizando no refugio do meu quarto, sei que o relógio não pode me atingir e me torturar, nem mesmo escravizar meu tempo, porque nesta hora de lazer desconheço sua fantasmagórica façanha que causa agitação e angustia por cada hora que marcou.
Outro tema que me vem a mente neste momento é:
__O rompimento de um relacionamento, quase sempre ambas as partes se machucam e muitas vezes se transformam em toneladas de magoas e ressentimentos.

__E o divorcio?
(A hora de repartir os bens).
__Será que conhecemos bem a pessoa que tivemos filhos?
__Aquela pessoa que compartilhou por anos da mesma cama, até se fez planos com ela para uma vida toda, e quando tudo terminou, a coisa virou um simples jogo:
__O que é teu....E o que é meu.

__Onde ficou as caricias, o amor e os sentimentos que não tem preço que não pode ser dividido em dois.
Na minha opinião, os relacionamentos não deveriam terminar de forma letigiosa, por que cada pessoa é única e ninguém é dono de ninguém, por motivos ou outros, tem que se seguir por caminhos separados. Por mais que tenham tido problemas e decepções sempre deve prevalecer o sentimento de que realmente tudo, valeu á pena.

Eudes H. Piske.